A mera pergunta “o que significa a música?” seria suficiente para convidar qualquer ouvinte à filosofia. A categoria “Filosofia da música” reúne textos que concebem a música sob a luz da tradição filosófica.
No início do mês, faleceu o famoso crítico literário, filósofo, ensaísta, romancista e educador franco-americano George Steiner (1929-2020). Vez ou outra, Steiner privilegiava também a nós, musicófilos, expressando a sua paixão pela música. Em 2010, à ocasião das NEXUS Conferences, no Concertgebouw de Amsterdã (sede da famosa orquestra holandesa), Steiner palestrava sobre o tema: “What’s Next for […]
Primeira versão de Napoleão atravessando os Alpes (1800), de Jacques-Louis David (1748-1825) Atenção: tenho algo a mostrar sobre o que a música pode fazer para nos explicar o que é um “herói”. Hoje, portanto, veremos rapidamente sobre o que é um herói e quem é o nosso herói musical. Em um segundo post, veremos a primeira cena […]
Atualização: e eis a gravação abaixo! [kad_youtube url=”https://www.youtube.com/watch?v=0_dQ4YiEVfg” maxwidth=”600″] — Definições do que seja essa “música clássica” da qual falamos por aqui, como ouvi-la e o que ela tem a dizer para o nosso tempo sempre dão muito, muito pano pra manga. Pois eis que para o dia 19 de março, na próxima quinta-feira, às 22h, convidamos A HUMANIDADE […]
Neste último post da série sobre Sir Karl Popper e a música quero tratar daquela que deve ser a menos polêmica de suas idéias, mas nem por isso menos inovadora: sobre o surgimento da polifonia na música ocidental. O ponto aqui é curto, uma vez que lida com aspectos práticos – é eminentemente teoria musical […]
3. Na audição Por fim, exorcizando essa série que desgasta o leitor com o cacoete “objetividade/subjetividade”, pensaremos brevemente sobre algo que diz total respeito a VOCÊ: a qualidade da audição do ouvinte. Quando determina uma qualidade objetiva a Bach e subjetiva a Beethoven, Popper expõe também um aspecto muito importante da relação da obra com […]
2. Na música absoluta/não-absoluta Uma das críticas que fundamentam a divisão entre música objetiva/música subjetiva para o Popper é que a música objetiva refletiria menos da personalidade do compositor do que a subjetiva. E aí imaginar uma medida com a qual é cedida mais inspiração ao sujeito do que ao objeto, ou vice-versa, nos leva […]
Os posts do Randau sobre Karl Popper e a música e a discussão que eles geraram me fizeram pensar mais detidamente sobre o que é descrever uma objetividade/subjetividade em música, pois é a distinção usada por Popper ao descrever a música de Bach (como objetiva) e a de Beethoven (como subjetiva). Mas, justamente, não é […]
O Fernando já falou sobre música e cinema, vou aproveitar a deixa para falar de um dos melhores filmes já feitos sobre música: Tous les matins du monde, de 1991, do recém-falecido Alain Corneau. O filme narra basicamente a relação entre Marin Marais, o famoso compositor do barroco francês, e seu mestre, Jean de Sainte-Colombe. […]
Seguindo nossa série sobre a filosofia da música de Karl Popper, passemos aqui para sua crítica à idéia de progresso na música. Sem dúvida, de suas três sugestões essa é a que mais se relaciona com o resto de sua epistemologia. Isso porque Popper foi um grande crítico do historicismo, não só devido à invalidade […]
Continuando nossa série de posts apresentando contribuições para a filosofia da música por diversos autores das humanidades, quero chamar atenção aqui e em dois posts seguintes para as idéias musicais de Sir Karl Popper (1902-1994). Conhecido mais por estabelecer o critério científico do falsificacionismo (falsiability) e pela crítica rigorosa ao historicismo, Popper permitiu-se especular sobre […]