Amancio Cueto Jr.
Amancio é engenheiro elétrico e tem uma empresa que desenvolve e comercializa um software de gestão de projetos e serviços. Porém todo dinheiro que ele ganha lá, ele gasta aqui com música, seja com partituras, CDs, concertos, instrumentos ou mais conhecimento.
Músico amador por paixão, Amancio é formado em violão clássico e harmonia, cursou várias disciplinas nas Oficinas de Música de Curitiba (incluindo uma de regência que ele jamais esquecerá) e volta e meia se diverte com amigos tocando num violoncelo do luthier Leandro Mombach, exibindo habilidades obtidas em 9 anos de estudo com Maria Alice Brandão. Entretanto ele mesmo confessa: seu passatempo preferido é mesmo analisar as partituras de sua estante, que já conta com exemplares preciosos da 10ª Sinfonia de Mahler, Paixão segundo São Mateus de Bach e até da Sinfonia do Berio, entre outros. Tem orgulho de sua coleção de CDs escolhidos a dedo, porém sempre diz que “mais importante do que a quantidade de CDs na estante, é a quantidade de músicas que você tem guardada na cabeça”, objetivo que ele persegue diariamente desde sua infância.
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Bruno Gripp
Bruno é estudante de doutorado na Universidade de São Paulo, especializado em línguas clássicas. Mas, além de língua e literatura antiga, a música é uma paixão importante em sua vida. Coleciona CDs há mais de 10 anos e é um leitor ávido de literatura musical, especialmente de teoria e análise musical, biografismos e coisas do tipo não lhe interessam muito. Nutre especial interesse por aspectos científicos e formais da música, além de o costume filológico volta e meia aparecer em buscas por origens e gêneros.
Apesar de gostar de música há tanto tempo, só há 4 anos dedicou-se ao estudo de piano, vai ser sempre um amador no instrumento e se orgulha de pertencer a esse gênero de amante de música que foi se tornando cada vez mais raro.
Bruno nutre especial paixão pela música de Mozart e Haydn, e recentemente vem desenvolvendo uma grande admiração pela obra de Olivier Messiaen. Embora não seja alheio aos charmes de quase nenhum compositor, são esses três compositores, mais Janacek, Byrd, Bach, Mendelssohn e Scarlatti que ocupam a maior parte de seu tempo musical disponível.
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Fernando Randau
Fernando Randau é pernambucano radicado no Rio, onde faz doutorado em ciência política. Escuta música desde a adolescência graças a uma vitrola antiga com alguns discos de sua mãe – o mais querido era um com noturnos de Chopin por Rubinstein. Admira inúmeros compositores que vão de Monteverdi a Martinu, de modo que seu gosto não parece ter qualquer critério, o que possivelmente é verdade. Ademais, já tentou tocar violino por três anos durante a adolescência, mas não tinha talento algum – o professor não usou essas palavras, mas ele percebeu.
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Frederico Toscano
Frederico é servidor público federal com pós-graduação em Administração pela UFPE, mas ocupa a maior parte do seu tempo livre com a música clássica desde os nove anos de idade. Iniciou os estudos de teoria musical e violino bem mais tarde, mas foram interrompidos por incompatibilidade de horário com trabalho e universidade. Mesmo assim, sempre se dedicou à literatura relacionada à música. Já perdeu a conta do número de itens de sua coleção e ainda continua descobrindo novos horizontes. O centro do seu mundo musical é Wolfgang Amadeus Mozart – mas tem antiga admiração também por Vivaldi, Bach, Händel, Haydn, Beethoven, Rossini, Donizetti, Bellini e Verdi. De forma mais compassada, Frederico visita outros mestres que têm lhe apresentado incontáveis tesouros e confirmado que a música é, definitivamente, uma fonte inesgotável de revelações e prazeres marcantes.
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Leonardo Teixeira de Oliveira
Leonardo é professor de Literatura e doutor em Letras Clássicas pela Universidade Federal do Paraná. Participou de uma tradução do tratado “Elementos Harmônicos” de Aristóxeno de Tarento e tem Xenakis no seu MP3 Player, o que dá uma ideia de ecletismo muito abrangente – no entanto, por falar muito do velho e conhecido Beethoven, se vê sendo chamado é de “Beethoven geek” mesmo.
Na prática, estudou uns quatro anos descontínuos de piano clássico dos 14 aos 18 anos e levava uma gaitinha de boca pra escola pra divertir a moçada, mas sua especialidade e sua paixão mesmo é a ocarina peruana de oito buraquinhos. Nela, é aclamado por interpretar o Concerto para Trompa No. 3 em Mi bemol maior K. 447 de Mozart e improvisações sobre melodias pedidas pelos amigos. Também dizem que é um mal fadado especialista e colecionador de MIDIs, o que é mentira pois todos sabem que o maior especialista em MIDIs do Brasil é o Amancio.