19abr 2017
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A música mais famosa de Mozart: Eine kleine Nachtmusik

Carl Spitzweg: Serenata espanhola
Carl Spitzweg: Serenata espanhola

Bem, preciso iniciar dizendo que a afirmação do título não é unanimidade; uns diriam que a música mais famosa de Mozart é a Sinfonia nº 40…

Mozart: Sinfonia nº40 K.550 em Sol menor – 1. Molto allegro (trecho) (Karl Böhm – Orq. Fil. Viena):

Outros diriam que a música mais famosa de Mozart é a segunda ária da Rainha da Noite, da ópera A Flauta Mágica:

Mozart: Die Zauberflöte K.620 – 14. Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen (trecho) (Otto Klemperer – Lucia Popp – Philharmonia Orch.):

Já outros argumentariam que o Rondó alla Turca é o mais forte candidato ao páreo:

Mozart: Sonata para piano nº11 K.331 em Lá menor – 3. Rondó alla Turca (trecho) (Maria João Pires):

Mas eu continuo sustentando a afirmação do título. E acho que não estou sozinho, a julgar pelo início do filme Amadeus (1984), de Milos Formán, na famosa cena onde Antonio Salieri se apresenta ao Padre Vogler:

[kad_youtube url=”http://www.youtube.com/watch?v=yy06_hFMRWs” maxwidth=”600″]

“Ei, eu conheço essa música!” – é o que qualquer um diria ao ouvir essas notas. Mas na verdade elas ainda não eram famosas na época em que Salieri viveu: a obra só foi publicada em 1827, dois anos após a morte de Salieri. E é bem capaz que a obra nunca tenha sido tocada durante a vida de Mozart…

No século XVIII, as serenatas eram compostas para servir de “fundo musical” para algum evento ao ar livre, como bem nos explicou meu colega Frederico Toscano no seu post sobre Cassações, Serenatas e Divertimentos. Os organizadores do evento encomendavam uma música, e o compositor escrevia lá qualquer coisinha, nada muito sério porque ninguém iria prestar muita atenção mesmo. A grande maioria das 13 serenatas de Mozart foi escrita assim, sob encomenda, mas da Serenata nº13 em Sol Maior K.525 pouco se sabe, pois não há dedicatória no manuscrito nem registros de algum evento da época em suas cartas. Em agosto de 1787 Mozart estava escrevendo o segundo ato de Don Giovanni, e deve ter interrompido o trabalho para arrecadar uma graninha extra com a serenata.

Eine kleine Nachtmusik, bestehend in einem Allegro, Menuett und Trio. - Romance. Menuett und Trio, und Finale. - 2 violini, viola e bassi.
Eine kleine Nachtmusik, bestehend in einem Allegro, Menuett und Trio. – Romance. Menuett und Trio, und Finale. – 2 violini, viola e bassi.

A origem do título

Thematic Catalog 6Na época, Mozart mantinha um “Catálogo Temático”, onde ele anotava tudo o que havia composto recentemente, junto com a data e os primeiros compassos da obra. Foi lá que ele batizou a obra como Eine kleine Nachtmusik, às vezes traduzido como “Uma pequena música noturna”, outras vezes como “Um pequeno sarau musical”. Mas se a gente entender Nachtmusik, literalmente “música noturna”, como música para ser feita no serão, sob o sereno, como uma seresta ou… serenata… é possível supor que Mozart não estivesse dando um título, mas apenas anotando algo como “ah, é só uma serenatinha”…

Serenatinha? O problema é que, por volta de 1787, Mozart estava no auge de sua capacidade criativa: qualquer coisa mínima que ele escrevesse, saía uma obra prima. Por exemplo, as 6 Danças Alemãs K.509 são de fevereiro de 1787; os maravilhosos quintetos em Dó Maior K.515 e o denso e misterioso em Sol menor K.516  são respectivamente de abril e maio de 1787; em outubro de 1787 aconteceria a estréia da ópera Don Giovanni K.527, que também possui uma serenata com bandolim no segundo ato; e no ano seguinte, Mozart ainda escreveria as sinfonias 39, 40 e 41!

É por isso que, embaixo de uma aparente elegância e simplicidade, a serenata nº 13 esconde inúmeros toques de genialidade que a fazem ser a obra prima que ela é. Por exemplo…

Surpresas na fanfarra inicial

A música começa com uma fanfarra anunciando a serenata. Quando a música começa, as sete primeiras notas apresentam um padrão rítmico e sonoro que, a princípio, fazem você imaginar que a música continuará seguindo o mesmo padrão, assim ó:

Fanfarra com notas repetidas:

k525-1-1aMas então vem a primeira “surpresa”: as duas últimas notas fogem do padrão e apontam para cima, para o agudo. Isso é uma técnica muito simples de composição, ela é utilizada para despertar interesse do ouvinte e aqui, creio eu, atingiu em cheio o objetivo. Na sequência, um ouvinte já habituado em música clássica iria esperar que a mesma frase se repetisse na dominante, soando assim ó:

Fanfarra com repetição similar na dominante:

Mozart nos dá outro olé e faz com que as notas fujonas apontem para baixo, para o grave. O efeito é amplificado, e faz com que a atenção do ouvinte fique grudada na música. Bingo: é assim que começa uma música de sucesso!

Mozart: Serenata nº13 K.525 “Eine kleine Nachtmusik” – 1. Allegro (início) (Florian Heyerick – Kurpfälzisches Kammerorchester Mannheim):

Divertimento também para os músicos

Não adianta a música ser bonita, se para os músicos é um suplício tocar aquilo! E se a música não te dá prazer ao tocá-la, dificilmente ela soará bem. Por isso, Mozart espalhou na serenata vários docinhos para os instrumentos, coisas que despertam o interesse não do ouvinte mas do próprio músico executante.

A viola, por exemplo, é geralmente deixada em segundo plano pelos compositores porque, tocando no “recheio” da música, dificilmente ela será ouvida com destaque. Assim, ouvindo o próximo trecho, poderíamos imaginar que a viola tocasse só notas repetidas:

Notas repetidas na viola:

Chato, não?  Mas… e se a viola fizesse uma “viradinha” no final de cada frase?

Viradinha na viola:

Ôpa, parece que ficou mais interessante. Mas se você olhar bem… essa viradinha na viola tem as mesmas notas da melodia dos primeiros violinos, porém são tocadas uma nota (uma colcheia) antes da melodia. Veja se você consegue perceber no próximo áudio; aqui eu coloquei um piano dobrando a viola à esquerda, e outro piano dobrando a melodia à direita:

k525-1-1v

Viradinha defasada da melodia:

É uma serenata? Onde está o seresteiro cantando?

Se o primeiro movimento abriu com uma fanfarra anunciando a serenata, o seresteiro solta a voz no romance do segundo movimento. A melodia é tão articulada que quase podemos ouvi-lo cantar:

            C       G7             C
Meu amor, escute esta música
       Am             Dm   Em     F       G
Veja   as estrelas   e   a  beleza do luar
   C              G7                     C
Meu amor, atenda a minha súplica
C/E        Dm/F                      C/G   G          C
Abra a janela e deixe-me assim   te admirar.

Mozart: Serenata nº13 K.525 “Eine kleine Nachtmusik” – 2. Romanze (início) (Florian Heyerick – Kurpfälzisches Kammerorchester Mannheim):

Unidade temática, coisa de gente grande

k525-2-aComo a fanfarra inicial é praticamente um arpejo de acorde maior, fica fácil encontrar esse tema em outros momentos da serenata – o que confere à obra uma unidade temática só habitualmente encontrada em obras mais sérias. No movimento lento, por exemplo, o tema está lá no acompanhamento dos segundos violinos:

Fanfarra inicial no acompanhamento da Romanza:

k525-4-1Já o tema inicial do Rondó começa com o mesmo arpejo da fanfarra, repare:

Transformando a fanfarra no Rondó:

O minueto misterioso

No catálogo temático de Mozart, mostrado alguns parágrafos logo ali atrás, o compositor anotou: “Uma pequena serenata, consistindo num Allegro, Minueto e Trio, Romance, Minueto e Trio, e Finale – 2 violinos, viola e baixos”. Ora, a serenata que conhecemos hoje tem só quatro movimentos, e apenas um único Minueto e Trio; será que o outro se perdeu ou o próprio Mozart o removeu da serenata? Isto é algo que nunca saberemos… Entretanto, o musicólogo Alfred Einstein sugere que o minueto perdido possa ser o da Sonata em Si b Maior K.498b. Cliquem aí e ouçam; eu acho que não tem nada a ver, mas quem sou eu pra questionar o Alfred Einstein?

Vamos à análise!

Uma novidade no blog: estamos incrementando nossa produção e publicando análises de músicas clássicas também no Youtube. À medida que obras já analisadas forem transpostas para vídeo, os posts antigos serão atualizados – por exemplo, vocês já viram como ficou a série de posts das Quatro Estações de Vivaldi?

Então, aqui está a análise da Serenata nº13 em Sol Maior K.525, “Eine kleine Nachtmusik”:


Este post tem 40 comentários.

40 respostas para “A música mais famosa de Mozart: Eine kleine Nachtmusik

  1. Faltou eu mencionar algo importante: quem nos deu a sugestão de escrever um post sobre essa obra tão querida foi o nosso leitor José Raimundo Andrade.

    Obrigado José!

  2. Abordagem muito divertida e curiosa! Parabéns!

    Duas coisas:

    E esses versos pro segundo movimento?! Onde você se inspirou? A moda pega, hein? Daqui a pouco alguém canta. Achei genial! :D

    E levei um susto quando vi essa tal sonata pra onde o segundo minueto da serenata teria ido! Nunca ouvi falar dela, mas então vi que se trata de uma obra talvez espúria.

    A serenata concilia mesmo esse espírito ligeiro com uma organização formal erudita, o que mostra como Mozart sabia escrever de tudo primorosamente.

    Abraços!

  3. Valeu, Leonardo!

    Pois é, como eu disse: a melodia no segundo movimento é tão articulada e “cantabile” que fica realmente muito fácil escrever versos para ela. Eles são de minha autoria, já experimentei várias vezes ao violão, e poderia ter criado vários outros versos sobre os mais diferentes assuntos. Culpa de quem: do Mozart, é claro!

    A sonata K.498a, pelo que eu entendi, é um “juntão” de vários movimentos separados, alguns deles comprovadamente não são de Mozart. Coisa de algum editor sedento por lucro.

  4. Muito bom esse artigo, eu achei muito bom também as análises em vídeos do you tube, ja me inscrevi no canal da Euterpe :)

    Fantástico, os vídeos são muito bons e esse artigo também.

    Parabéns à Euterpe

  5. Bravo! Blog Euterpe cada vez melhor!!

    Só faço sugestão: o blog poderia disponibilizar a bibliografia referente às postagens. Eu gostaria muito de me aprofundar em alguns assuntos que li por aqui, mas não sei em que livros pesquisar…

  6. Olá Tatiana! Você não é a primeira que nos faz essa crítica: outros leitores já nos alertaram quanto à falta de referências externas. Reconheço que essa é uma falha minha muito típica, muita coisa eu guardo apenas de cabeça e sei que li em algum lugar mas não lembro onde. Mas, se serve de consolo, 90% do conteúdo deste post pode ser rastreado em dois links: primeiro, a página da Serenata no Wikipedia em inglês (veja principalmente as referências citadas no final do artigo, lá tem links para folhear o Catálogo Temático de Mozart e para o livro do Alfred Einstein onde ele fala da Sonata K.498a). O outro link é para a própria partitura da Serenata, disponível para download no IMSLP. Folhear a partitura ouvindo a música é como olhar as respostas das palavras cruzadas: tudo o que você quiser saber sobre a música está lá escrito.

  7. Fantástico post, excelente análise de uma musica de que muito gosto.
    Foi talvez um dos primeiros cd que tive.Gostaria de vos dar os parabéns do outro lado do atlântico por este excelente trabalho que é este blog.

  8. Valeu pela análise da obra Amancio,

    Concordo com voce de que seja a mais famosa de Mozart! Até aqueles índios descobertos semana passada, aqueles que nunca tiveram contato com a sociedade, reconhecem essa aí!! hahaha

    Amancio, você acha que Mozart tinha em mente uma orquestra de cordas ou um conjunto de câmara quando compôs essa obra?

    É importante notar o seguinte: Mozart realmente gostava da melodia do segundo movimento, o romance, e eu vou explicar o motivo. Mozart raramente se utilizava de melodias antigas em obras novas, ele simplesmente não precisava disso. Mas, de uma forma admiravelmente estranha, Mozart se utilizou da melodia de uma ária de Belmonte do segundo ato de “O Rapto do Serralho” para construir este Romance ( http://www.youtube.com/watch?v=njUGGhkQ0_I ) !
    Como se não fosse suficiente, em seu último ano de vida, Mozart recorreria mais uma vez a esta melodia, desta vez de forma transfigurada, para fazer o belo andante de seu último quinteto de cordas, o KV 614 ( http://www.youtube.com/watch?v=5TnJpZ_FX0U ) .

  9. Oi Tiago, me dá a impressão que ele pensou mesmo numa pequena orquestra de cordas. Ali no catálogo temático ele anotou: 2 violini, viola e bassi. “Dois violinos e viola”, poderia ser tanto a descrição da quantidade de partes quanto o número de músicos, mas “Bassi”, baixos no plural, indica mais de um músico, provavelmente violoncelo e contrabaixo (dobrando uma oitava abaixo). Com um contrabaixo no grupo, o som de um quarteto de cordas ficaria meio desequilibrado; para equilibrar, teriam de ser pelo menos 4 violinos, 2 violas, 2 violoncelos (e mais o contrabaixo)… o que dá uma “pequena orquestra de cordas”.

    Nunca tinha reparado esse lance da Romanza. Obrigado por mencionar!

  10. Quanto à indicação de uma bibliografia especializada para o post, o que sempre me admira no caso do Amancio é a humildade dele: não é que ele esteja esquecendo de citar fontes específicas, mas é que ele simplesmente pega o contexto geral da obra informado em qualquer enciclopédia e a partitura, e o resto é resultado da análise dele mesmo.

  11. Excelente análise! Consegui ouvir sons q jamais notei nessa obra q ouço desde criança! É mt valida uma analise do concerto pra cravo bwv1052 de Bach… Intenso!

  12. Parabéns pelo blog , é muito bom encontrar um blog que valoriza a musica erudita , que é tão importante, gostei muito do post sobre Mozart, vos convidado a seguir o meu blog , obrigado , um abraço .

  13. Muito obrigado, prezado Amancio, por nos mostrar com suas análises tantas belezas escondidas nas músicas dos mestres.

    Revendo o trecho acima do filme “Amadeus”, lembrei-me de que me ficou uma curiosidade desde que assisti o filme pela primeira vez.
    É quando Mozart dita a música do Requiem para Salieri e este, em certo momento, diz: “Não compreendo!”, ao que Mozart responde, com outras palavras, que a música fará sentido mais adiante. Salieri faz cara de quem compreende e se assombra.
    O que será que Salieri não tinha entendido?

  14. Olá José Eduardo,

    A cena que vc se refere é esta aqui http://www.youtube.com/watch?v=bKBMoYq1KS0 , certo? (A tradução da legenda está ligeiramente errada, mas não afeta a compreensão). Mozart começa passando para Salieri a melodia, que fica se revezando nas vozes de baixos e tenores. Ora: com a melodia exposta nas vozes, a orquestra deveria dar a sustentação harmônica, mostrando os acordes da harmonia, mas ao invés disso Mozart pede para Salieri dobrar (duplicar) as vozes com os instrumentos: segundo fagote e trombone baixo com os baixos, e primeiro fagote com trombone tenor com os tenores. Mas então, se todo mundo toca a melodia, onde está a base harmônica? Quem toca os acordes? Onde está o acompanhamento? Mozart continua: tímpanos com trompetes… mas estes só dão uma nota, e acordes completos são formados por três ou mais notas. Não parece fazer sentido…

    Porém quando os tímpanos batem a nota solitária, como por mágica, o quebra-cabeça se completa e a harmonia aparece: o tímpano bate um lá, e a voz canta “confutatis”, la mi dó lá, pronto, apareceu a tônica Lá menor: lá dó mi. Segundo compasso, o tímpano bate um ré, a voz canta “maledictis”, si mi ré sol#, apareceu o Mi 7ª dominante: mi sol# si ré. Terceiro compasso, o tímpano bate lá e a voz canta “flammis acribus…”, MI ré DÓ si LÁ, a tônica lá menor aparece novamente, lá dó mi. É isso que surpreende Salieri, a harmonia implícita na melodia. Ninguém precisa ficar ali tocando “um-pá-pá-pá um-pá-pá-pá” só pra preencher o recheio na música.

    Apesar de tudo isso fazer sentido, vale a pena lembrar que o filme contém muito mais ficção do que fatos reais… e isso também vale para o conteúdo técnico-musical do filme. Salieri era um compositor experiente, ele não iria ficar surpreso com esse tipo de coisa. Dobrar vozes com instrumentos é algo trivial na música, e compor melodias com harmonias implícitas faz parte do beabá de qualquer compositor. Mas, assim como nós acreditamos que os carros podem explodir por qualquer motivo em filmes de Hollywood, da mesma forma nós podemos acreditar que um compositor medíocre ignore artifícios básicos de composição, desde que isso faça sentido na história. E, no caso de Amadeus, isso faz sentido sim.

  15. Poxa, vcs já fizeram em 4 anos pela cultura nacional o que o ministério da cultura não fez em cinco. Vida longa ao blog! E cuidado: vcs estão criando dependentes. Se decidirem abandonar o barco, vai ter milhares de beneficiário batendo à porta de vcs para continuar o nosso “bolsa música clássica”. Vida longa. Este blog.

  16. Concordo com o David Magalhaes, nem o ministério da cultura fez que o euterpe fez para o público e tudo de forma gratuita.

    Sempre visito esse site e leio os artigo, não faço comentários pois não me sinto a altura dos autores nem dos demais leitores para comentar.

    Mas vida longa…..quero dizer eterna ao Euterpe!!!

  17. Maravilhoso, maravilhoso, me apaixonei pela letra do segundo movimento, sacada genial! Vocês são demais!

  18. Caí aqui por acaso, fiquei um tempão me deliciando.
    Fantástico o trabalho de vcs, obrigado e parabéns.

  19. Nao cabe, aqui, um comentário alargado da invocação das Musas. Elas são em Camões uma força objetiva que vai além do ornamento mitológico, atribuindo-lhes funções de interlocutoras. Também, aqui, está evidente a sua presença. A “Euterpe” está de ‘Parabéns’, duplamente.
    Parabéns pelo bolg, pois este fala por si.
    Extraordinário!

  20. Eu vendo a história de Maria Antonieta, descubro a história de seu irmão. fiquei encantada.

  21. Estou encantada. Estava buscado conteúdo para apresentar a música mais famosa de Mozart para minha filha de 5 anos e encontrei seu blog. . Estou iniciando a apreciação de música clássica com ela. Começamos lendo o livro que conta a história de Mozart, da coleção Crianças Famosas. achei maravilhosa a sua abordagem ao apresentar as “surpresas” ao final de nos ao final das frases que envolvem não só o ouvinte, mas os próprios músicos. Faz todo o sentido.

  22. Indubitavelmente, MOZART, foi o maior compositor de todos os tempos.
    Lamentável a forma como foi sepultado. Face ás dificuldades financeiras da sua esposa, foi colocado numa vala comum de um cemitério. Já vi várias apresentações do REQUEIN .No meu sentimento , um relato completo da missa, que ele fez para si mesmo. Me transporto para a sua época, ouvindo ou vendo as apresentações das sinfonias do gênio da música erudita.

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